Istmoplastia

Cirurgias e Procedimentos

Defeito sacular na parede anterior do istmo ou do canal endocervical causado por uma cicatriz de cesárea. A incidência é cerca de 61 % após a primeira cesárea, até 100 % após a terceira cesárea. É subdiagnosticada.
Os fatores de risco são tabagismo, diabetes mellitus, múltiplas cesáreas, histerotomia baixa, histerorrafia poupando endométrio, sutura com pontos ancorados, útero retorvertido e aderências.
O quadro clínico na maioria das vezes é assintomático, podendo ter as pacientes sangramento uterino anormal (pós – menstrual, intermenstrual e menorragia), dor pélvica, dispareunia, infertilidade secundária, gestação ectópica e endometrite crônica.
Para realizar o diagnóstico necessário realizar a história clínica e o exame físico, além da ultrassonografia ginecológica. Pode auxiliar o diagnóstico a histerossonografia, histerossalpingografia e a ressonância magnética.

Mas o diagnóstico padrão ouro seria a histeroscopia diagnóstica e passível de tratamento.

O tratamento poderá ser expectante, clínico ou cirúrgico. O tratamento cirúrgio pode ser abordado por via laparoscópica, vaginal ou histeroscópico. O nome dado para o tratamento histeroscópico é a istmoplastia